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Roma, ahhhhhh a eterna Roma!!!!!!

Texto de Fernanda Fellet, minha irmã do coração... Obrigada Fê...


Sou suspeita para falar sobre a capital italiana, pois sou realmente apaixonada por ela! Mas, vamos lá... Roma é a capital da Itália e se encontra na província de mesmo nome e Região do Lazio, centro do país. 
A cidade conserva sua grandiosidade e reputação como um dos maiores centros culturais do mundo, cuja economia é extremamente dependente do turismo. Apesar do trânsito e poluição, típicos de grandes metrópoles, Roma é célebre por seus excelentes restaurantes, animados cafés nas calçadas, elegantes lojas e mais de 300 fontes iluminadas. A história permeia todos os recantos da magnífica cidade de Roma, conhecida como a Cidade Eterna. Pode-se locomover pela cidade de metrô e ônibus, mas o importante é andar a pé o máximo que puder para não perder a chance de apreciar a arquitetura, a beleza e a história desta cidade. Roma é uma cidade onde a cada esquina existe algo de interessante, desde um prédio, uma fonte, passando por igrejas, pórticos, estátuas, até chegar às lojas, cantinas, tratorias e adegas.
Roma é uma cidade, no mínimo, fascinante, devido a toda a história que viveu e vem vivendo ao longo de muitos e muitos anos. Cada bairro tem as suas características e cada monumento a sua importância e a sua história oficial e suas lendas contadas de geração a geração, de turista a turista. 
Apesar de ser a capital do país, de ser, portanto, uma grande cidade em termos populacionais e territoriais, a vida do povo romano é tranqüila, em termos de segurança... o maior exemplo são os carros da população que ficam estacionados em plena rua por noites inteiras, uma vez que grande parte dos prédios romanos não possuem garagem. Outro exemplo é o fato da população usar enquanto caminha na rua, toda a tecnologia possível (celulares, notebooks e afins) usam no metrô ou no ônibus e não tem medo de fazê-lo, de ser assaltada. Eu por tantas vezes caminhei por Roma a pé ou de carro à noite, bem tarde e não me senti insegura, em risco. Esses passeios noturnos para ver a cidade iluminada eu já não faria no Rio de Janeiro ou em São Paulo, infelizmente. Essa liberdade de ir e vir livre, leve e solta sem ter medo, sem olhar em torno de 5 em 5 minutos, de esconder meu celular se estou em certos lugares, de tirar a minha correntinha de ouro, por exemplo, me agrada muito. 
A vida em Roma é super agitada, mas os italianos, nem por isso, deixam de fazer a pausa per pranzo ou almoço de pelo menos duas horas... sinto que isso é sagrado, grande parte da cidade literalmente pára nessas horas após o almoço. 
Posso dizer também que em Roma come-se muito bem, mas se você souber escolher... e, por incrível que pareça quanto mais próximo as regiões turísticas da cidade você está, muitas vezes, pior é a comida... pelo menos passei por essa experiência! 
Falando da comida italiana que é símbolo do país, a pizza, as melhores estão indiscutivelmente no Sul da Itália, as de Roma são, em maioria, boas, mas não chegam aos pés daquelas da região de Napoli, por exemplo. Outro alimento que sempre é mencionado e todos querem e devem experimentar é o gelato, como eles chamam o sorvete... esse tema merece quase que um tópico à parte, porque os sorvetes italianos são realmente imperdíveis! O ideal é que a gente procure uma gelateria que venda gelato artigianale, mas até aqueles que são de bustina (não artesanais e mais industrializados, digamos) são deliciosos! Em Roma indico a Giolitti, a gelateria e pasticceria mais antiga da cidade... são magníficos os sorvetes e de todos os sabores que vocês possam imaginar! 
Quanto aos monumentos, vilas e parques belíssimos, Roma está plena deles... sempre digo que é impossível conhecer essa cidade em uma única visita, porque sempre faltará algum belo local a ser visitado. Eu mesma que já estive lá por tantas vezes, sinto isso: ainda tenho novos locais a conhecer e admirar da minha cidade italiana!


Sobre Pontos turísticos, como eu disse anteriormente, Roma é repleta de pontos turísticos e seria realmente difícil conhecer todos eles em uma única visita. Digo conhecer no sentido de realmente termos tempo suficiente para observar cada detalhe, cada curiosidade e cada característica histórica e/ou arquitetônica de cada um desse pontos turísticos. Tentei fazer uma lista dos pontos mais importantes mesmo, que todo turista deveria, um dia, conhecer. São eles: Piazza Venezia, Monumento a Vittorio Emanuele, Altare della Patria, Fori Imperiali, Colosseo, Foro Romano, Palatino, Circo Massimo, Gianicolo, Trastevere, Piramide, EUR, Terme de Caracalla, Via Appia Antica, Palazzo del Quirinale, Piazza della Repubblica, Piazza Barberini, Via Veneto, Via del Corso, Villa Borghese, Terazza del Pincio, Auditorium – Parco della Musica, Fontana di Trevi, Piazza di Spagna, Fontana della Barcaccia, Palazzo Chigi, Ara Pacis, Campo dei Fiori, Palazzo Farnese, Piazza della Rotonda, Pantheon, Piazza Navona, Castel Sant’Angelo, Piazza San Pietro, Via della Conciliazione, Basilica di San Pietro, Musei Vaticani e Cappella Sistina. E todos esses principais pontos turísticos da capital italiana os que você não pode deixar de conhecer são a Piazza Venezia com Altare della Patria e Monumento a Vittorio Emanuelle, a belíssima Fontana di Trevi (que, na minha opinião, é o monumento mais belo de Roma e é o que eu sempre volto pra rever e apreciar, como se fosse a primeira vez!), Colosseo (uma das sete maravilhas do mundo moderno e principal símbolo de Roma e da Itália) e Fori Imperiali (para quem gosta de respirar e ver história por todos os lados, em cada uma daquelas ruínas), Trastevere que é um bairro super interessante da cidade, cheio de bons restaurantes, construções antigas e ruazinhas charmosas), Quirinale (residência oficial do presidente da Itália), Via Veneto e Via del Corso (a primeira, considerada uma das mais charmosas do mundo e a segunda é a rua comercial de Roma, repleta das lojas mais caras e elegantes do planeta, como: Louis Vuitton, Mon Blanc, Gucci, Armani e afins), Piazza di Spagna (também com lojas conhecidas mundialmente, como a Dolce & Gabbana), na qual estão a Fontana della Barcaccia e a escadaria e Igreja de Trinità dei Monti, Palazzo Chigi (lugar de encontro oficial do Conselho de Ministros do governo italiano), Piazza Rotonda, na qual se encontra o belo Pantheon, Piazza Navona, com toda as suas fontes e seus bares e restaurantes característicos, além da Embaixada do Brasil na Itália e a Cidade do Vaticano, com a Piazza San Pietro e a sua respectiva Basilica, Musei Vaticani e Cappella Sistina, Via della Conciliazione e Castel Sant’Angelo.
O que não gosto em Roma, acho que é um problema geral de todas as cidades grandes: o trânsito de fluxo muito intenso. Sempre é necessário sair de casa com bastante antecedência se você tem um compromisso com hora marcada. O transporte público funciona bem, mas em horário de pico é cheio (nada comparado a São Paulo, por exemplo). Outra coisa que não gosto são as pichações, presentes em grande parte das construções da cidade.
Como se diz, Roma perdeu o Império, mas não perdeu a majestade. A capital italiana possui uma bagagem cultural imensa e por isso é uma atração turística de renome internacional. Porém, a Cidade Eterna não vive somente do passado, uma vez que é ainda um grande centro de referência da moda e da culinária. O povo romano não se orgulha de sua cidade somente pelo fato de ter constituído um grande império, assim como não somente para admirar a Roma Antiga; todos os dias do ano visitam a cidade cidadãos de todo o mundo (como se, ainda hoje, todos os caminhos para lá convergissem), mas também pela dinâmica programação de eventos. Em certos períodos do ano, são realizados grandes festivais que atraem milhares de pessoas, principalmente jovens, tais como: Festival da Europa de Roma, Festival Romics, Festival de Jazz de Roma, Verões Romanos, Festival de Literatura, Noites Brancas. As cores da cidade são o dourado e vermelho, representando, respectivamente, o cristianismo e o Império Romano. 
Também devido história de séculos e séculos, e dada a sua importância, Roma sempre teve uma população diversa, caracterizada por inúmeros fluxos migratórios. Assim, costuma-se dizer que um verdadeiro romano é aquele cuja família viveu em Roma pelo menos durante sete gerações. 
O povo romano, em geral é expansivo e simpático, mas dependendo da situação isso pode mudar! Então, não se assuste, porque o povo italiano quase sempre diz sem florear muito o que tem que lhe dizer, no melhor estilo doa a quem doer. Em Roma você encontra pessoas de todos os cantos da Itália e de boa parte do mundo, que lá estão pelos mais variados motivos: trabalho, estudo, familiar. A marca da Cidade Eterna é indiscutivelmente o Colosseo e suas ruínas.
Sobre o mercado de trabalho, os cargos mais procurados são em primeiríssimo lugar os Call Centers e os de venda de produtos e serviços por telefone. Cargos também bastante procurados são os relacionados a profissões da área de saúde, principalmente, enfermeiros e também cuidadores de idosos e crianças. Além de trabalhadores do comércio, bares, cafés e restaurantes. Em geral, nesses postos de trabalho são realizadas contratações por tempo determinado. Hoje, não só em Roma, mas em toda a Itália, contrato de trabalho a tempo indeterminado é artigo de luxo.
Entre as principais universidades de Roma estão: Università Degli Studi di Roma La Sapienza, Università Degli Studi Roma Ter, Università Tor Vergata, entre outras. Você também encontra um bom número de Corsi di formazione professionale gratuiti per disoccupati (cursos profissionalizantes gratuitos para desempregados) e, obviamente, tantos outros a pagamento. Deixo alguns links que podem ser úteis:
Quando falamos em culinária romana, os principais pratos que nos vem à mente são Pasta all’Amatriciana e alla Carbonara, mas não se resume somente a esses pratos; as sopas também fazem parte do cardápio da cidade. A culinária romana não é sofisticada, muito menos leve. Muitos pratos tradicionais romanos se baseiam nos miúdos de animais. Fígado, tripa, coração de cordeiro, porco ou vaca, além da carne de cavalo integram o menu de segundo prato, como por exemplo: Trippa (bucho de vitelo cozido em molho de tomate com parmesão, pecorino e geralmente bem apimentado), Rigatoni alla pajata (intestino de vitelo alimentado somente com leite), Coda alla vaccinara (rabo de boi cortado em pedaços e cozido em molho de tomate com salsão). Para quem se assusta um pouco e não aprecia pratos com miúdos/vísceras de animais, como eu, basta comer um Primo piatto (primeiro prato), geralmente uma massa ou sopa, que vai ficar bastante satisfeito. Outros pratos típicos de Roma: Saltimbocca alla romana (pedacinhos de bife de vitela com presunto por cima e uma folha de sálvia), Filetti di baccalà (bacalhau envolto em uma massinha de farinha de trigo e água e, depois, frito), Fiori di zucca fritti (flores de abóbora envolvidas em uma massinha feita com farinha de trigo, água e cerveja e depois fritas), e Carciofi (alcachofras) feitas em tantas maneiras, inclusive como as flores de abóbora e também fritas no azeite. 
O que mais me encanta na culinária italiana é a mistura de temperos e ervas, tipos de alimentos variados que eles fazem ao cozinhar, uma verdadeira alquimia repleta de odores e sabores super agradáveis! Imperdível!
O comentário e algumas dicas que considero importantes aos futuros turistas que visitarão Roma diz respeito ao vestuário, sapatos e época mais indicada para visitação. Como Roma é uma cidade plena de monumentos, palácios, praças e igrejas, além de lojas belíssimas, acabamos fazendo caminhadas longas de dias inteiros. Se você quiser aproveitar bem o seu passeio, o ideal é usar sapatos sem salto, bem confortáveis e vestuário igualmente confortável e adequado a estação do ano/temperatura local. Em termos da época do ano ideal para conhecer a capital italiana, depende do seu gosto: se gosta de frio intenso, o ideal é o período de novembro a março, se gosta de calor intenso, o que eu não recomendo a quem vive no Sul e algumas regiões do Sudeste do Brasil, porque realmente não se tem o hábito de tanto calor como faz no verão romano e isso atrapalha um pouco os passeios em termos de disposição e cansaço. Se você prefere aquela temperatura agradável, nem muito frio, nem muito calor, o ideal é o período de abril até junho e de setembro a outubro. 
Outra dica é não deixar de tomar o gelato italiano que realmente não existe melhor em nenhuma outra parte do mundo (se você gostar, peça com panna, uma espécie de chantilly que eles colocam sobre o sorvete, só que muito melhor). Vale também à pena aos apaixonados por café experimentar todos os tipos e variações da bebida que existem... recomendo o capuccino (que nada tem a ver com aquele pozinho que compramos nos supermercados brasileiros) com um belo cornetto simples ou recheado de Nutella! Não tenham medo de engordar, porque garanto que as muitas e longas caminhadas que vocês farão queimarão todas as calorias dessas delícias italianas! 
Agora sobre as pasticcerie, que são as casas de doces italianos... então se você gosta de doce realmente doce, como a maioria dos brasileiros, você poderá se decepcionar... pode ser que ache que eles são mais bonitos que gostosos. Isso porque, em geral, os doces italianos contém pouco açúcar, diferentemente do nosso hábito no Brasil. 
Para se locomover em Roma, pode-se usar sem nenhuma dificuldade o metrô e os ônibus urbanos... são de simples utilização e seguros e te levam a praticamente todos os principais pontos turísticos da cidade, incluindo a Cidade do Vaticano. Para comprar lembrancinhas da cidade, o ideal é estar atento aos preços e não comprar no primeiro local que vemos, porque os preços mudam de região pra região da cidade... quanto mais próximos aos pontos turísticos, mais caros os souvenirs. Em geral, as lojas mais baratas são as dos chineses. Não se esqueça também da máquina fotográfica/filmadora para que os monumentos e curiosidades da Cidade Eterna fiquem eternizados juntamente com os belos e inesquecíveis momentos que seguramente serão vividos por você nessa viagem.